

A visão a partir de uma estudante...
Estudar na Unicamp é realmente um imenso privilégio, não somente por ela oferecer cursos altamente qualificados, por contar com um corpo docente habilitado e por possuir centros de pesquisas e tecnologia reconhecidos mundialmente, mas, também pela riqueza cultural e social que ela proporciona a todos que a frequentam. No campus de Barão Geraldo, o fato de ter uma universidade inteira em um mesmo lugar promove a reunião de pessoas de diversas áreas de conhecimento, que fre-
quentam as mesmas praças, refeitórios, parques, feirinhas, espaços culturais, etc. Assim, não é incomum, ao caminhar por entre as praças, deparar-se com pessoas de outros países conversando energicamente sobre seus projetos de vida; ou ser surpreendido por um “flash mob” organizado pelas mentes criativas do instituto de arte; ou ainda cruzar o prédio do Ciclo Básico em meio a diversos dançarinos de hip hop...
Ah, simplesmente, não há como andar pela nossa querida Unicamp e não se encantar com sua grande diversidade de pessoas, sons, aromas, cores, sabores (alguém falou em análise sensorial na FEA??)... Aqui, os encontros com pessoas de todos os tipos e de todos os lugares se tornam frequentes no dia a dia da aluna e do aluno da Unicamp; e tudo isso em meio a um espaço acolhedor, rodeado por árvores, gramados, mesas e paredes cheias de grafittis, que acabam por criar uma realidade totalmente diferente e que promove experiências diversas e enriquecedoras para nossa vida presente e futura.
Um pouquinho de como começou...
A Universidade Estadual de Campinas foi oficialmente fundada em 28 de dezembro de 1962, pela lei 7655. Sua criação foi resultado de muitas reinvindicações por um centro de ensino superior e de pesquisas que suprisse as demandas tecnológicas e científicas do período. Assim, foi encarregado ao Professor Zeferino Vaz (outrora diretor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto) a missão de fundar a Unicamp, visto que era um grande idealizador da criação da universidade e conhecido por seu caráter visionário e criativo.


Em outubro de 1966, foi lançada a pedra fundamental do câmpus em Barão Geraldo, que era a representação territorial da filosofia da universidade pela busca de um conhecimento universal, não fragmentado e integrado entre as áreas. Desde sua criação, o tripé “ensino, pesquisa e extensão” tem sido a grande base que sustenta os ideais e desenvolvimentos da Unicamp.
Ah, o câmpus da UNICAMP
O local escolhido para a construção da Unicamp era um canavial - localizado à 12km do centro de Campinas - e foi “vendido” pela quantia simbólica de um cruzeiro. O campus recebeu o nome de “Zeferino Vaz”, uma homenagem ao seu fundador. Foi o professor Zeferino quem orientou o plano diretor da Universidade para que o seu "traçado físico e urbanístico representasse o melhor relacionamento possível entre o conceito e a filosofia da Universidade, seus objetivos acadêmicos e de pesquisa, o caráter e as limitações do terreno, e os estágios de crescimento necessários".


Apesar de muitas pessoas se sentirem meio perdidas entre as ruas e prédios loucos da Unicamp, a escolha de sua construção foi estratégica, e considerou o circulo central – Ciclo Básico – como sendo o ponto comum de onde se irradiaria o conhecimento da universidade. Assim, três áreas do conhecimento foram construídas em três grandes setores: Ciências Exatas, Ciências Biológicas e Humanidades.
Atualmente, a área do câmpus de Barão Geraldo já atinge quase 3 milhões de metros quadrados e está repleta de prédios rodeados por maravilhosos parques, e repletos por árvores e gramados. O plano inicial

sofreu alterações e adaptações devido às novas exigências que foram acontecendo em virtude do desenvolvimento da Universidade. Além disso, hoje a Unicamp conta com mais dois campus, localizados nas cidades de Limeira e Piracicaba.
Para as curiosas e os curiosos que quiserem conhecer um pouco mais sobre a história da nossa querida Unicamp, fica a dica do livro “O Mandarim: a história da infância da Unicamp” (disponível nas bibliotecas do câmpus).